domingo, 26 de junho de 2011

Mude de opinião de vez em quando, e caia em contradição sem se envergonhar disso.

Deixe o Universo se movimentar à sua volta, descubra a alegria de ser uma surpresa para você mesmo.

[ah coerência, para que te quero?]

sábado, 25 de junho de 2011

Sim, eu entendo Fiona.

Ela me diz:
Days like this, i don't know what to do with myself
All day and all night [...]



 Fiona, foi estuprada aos 12 anos por um ladrão que invadiu sua casa e num ato de auto-preservação ou algo do tipo (qualquer atitude que jamais o mundo deve esperar da minha pessoa, porque eu já tinha picado esse estupadror maldito em 15 milhões de pedacinhos) em declaração de amor àquilo que ela poderia (deveria) repudiar eternamente, simplesmente escolheu subverter toda sua dor, o medo e a raiva em análise, em observação e em música muito da boa para meus ouvidos cansados de tanto funk neurótico. Obrigada por exisitir, diga-se de passagem...


Nessas horas me pergunto, e eu o que vou deixar de bom para essa humanidade???

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Dostoievski me ensina:


" É difícil trocar de deuses "
[esse cara sabe das coisas]

Das sensações que só os poetas descrevem:

... É como se tivessem colocado uma dinamite dentro de mim, que nunca explode.
Simples assim.

da Solidão.

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem

mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...

Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto... Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai...

Vai na paz e não volta JA- MA- IS!
[mais uma da série: Músicas com alto teor de conteúdo intelectual (Y)]

Glamour Paraguaio

Algo do tipo: Deslizar pelo calçadão com cara de rica usando batom 24h e óculos de sol do camelódromo! HÁ - HÁ - HÁ

Falsa Intimidade

 

Fala-se muito sobre as frágeis relações amorosas de hoje, tão afetadas pela urgência de satisfazer desejos imediatos, pelas inúmeras possibilidades de contato instantâneo e pela pouca durabilidade dos sentimentos. Me pergunto: onde está o furo dessa história? O que perdemos no meio do caminho? Talvez nem tenhamos perdido, talvez simplesmente nunca tenhamos encontrado aquilo que só a poucos casais foi dado viver e que os mantém unidos a despeito de toda a artilharia.

A maioria, hoje, vive suas relações afetivas e sexuais de forma periférica. Contenta-se com cama, orgasmos e satisfação dos instintos. Isso somado a um cineminha, uma escapada no feriadão e um almoço em família configura uma privacidade compartilhada, e é o que basta para confirmar que a relação existe, seja ela chamada de rolo, namoro ou mesmo casamento.

Ainda me pergunto: onde está o furo da história? Por que essa privacidade compartilhada não se sustenta por muito tempo, não satisfaz 100% e gera tantas frustrações?

Com a possibilidade de acesso virtual a uma variedade de candidatos a grande amor e de seus cadastros (idade, profissão, time, fetiches), entrar na privacidade dos outros ficou muito fácil. Porém, em proporção inversa, perdeu-se a noção do que é intimidade, algo que nem mesmo algumas relações duradouras conseguem atingir.

Intimidade não se externa, não se divulga, não se oferece na internet. É nosso bem mais secreto, é onde guardamos a chave do nosso mistério, das nossas dores, das nossas dúvidas, da nossa emoção genuína. Não se compartilha isso com outra pessoa se ela não tiver sensibilidade suficiente para nos ouvir e entender, para nos aceitar e nos acrescentar, para nos respeitar e ofertar em troca sua própria intimidade, selando a partir daí um tipo de pacto que beira o sublime.

Essa intimidade requer confiança plena, compatibilidade na maneira de enxergar o mundo e nenhum instinto maléfico em relação ao outro. Intimidade é quando duas pessoas, mesmo distantes em espaço, estão profundamente unidas porque se reconhecem cúmplices, não competem pela razão. Claro que a intimidade não consegue evitar ciúmes e conflitos de ideias, e tampouco se pretende que ela acabe com a solidão de cada um, que é sagrada, mas ela assegurará a longevidade de uma união que será estabelecida pela generosidade do olhar: se estará mais preocupado em enxergar a alma do outro do que em fiscalizar para onde ele está olhando.

Amigos conseguem essa magia mais do que muitas duplas românticas, que frequentemente se enganam a respeito da falsa intimidade que o sexo faz supor. Invadir a privacidade alheia é moleza, basta um torpedo, um telefonema, um encontro. Mas ter acesso ao mundo interno que o outro habita e sentir-se à vontade nesse mundo é que torna tudo mais raro, mais mágico e mais eterno.
"O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, já provei, é um veneno medonho. É por isso que se há de entender que o amor não é ócio, e compreender que o amor não é um vício, o amor é sacrifício, o amor é sacerdócio"
[Ópera do Malandro]

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Hora da Estrela

(...) incompetente para a vida. Faltava-lhe o jeito de se ajeitar.
Só vagamente tomava conhecimento da espécie de ausência que tinha de si mesma. Se fosse criatura que se exprime diria: - o mundo é fora de mim, eu sou fora do mundo.
Algumas vezes uma amor "não vivido"
pode ser o melhor tipo de Amor.


[Dom Cósimo - Um Certo Verão na Sicília]

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Eu, ao menos,
não homenageio os autores que não me interessam.
O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença.
Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe..."

domingo, 12 de junho de 2011

Meme

Eu quero: Sobreviver da minha escrita.
Eu tenho: Uma pessoa que me ensinou a confiar nas pessoas.
Eu gostaria de não ter: Que me lembrar das escolhas mal feitas.
Eu acho: Que hoje é minha única oportunidade, sempre.

Eu odeio: Que tentem mentir pra mim.
Eu faço: Sempre o que desejo.
Eu fiz e não faria de novo: Mudei pra agradar alguém.
Eu fazia e deixei de fazer: Sofrer por antecipação.
Eu escuto: Muito de poucos.
Eu cheiro: O rastro de perfume que os passantes deixam.
Eu imploro: Por sinceridade a qualquer preço.
Eu pergunto-me: Até quando o mundo vai suportar?
Eu arrependo-me: Dos "eu te amo" que deixei de dizer.

Eu amo: Pessoas transparentes.
Eu sinto falta: Dos que já se foram...
Eu sempre: Falo o que eu penso. Sempre!
Eu não fico: Quando quero ir.
Eu acredito: Em Deus, na força dos recomeços e em coisas que sobrevivem ao tempo.

Eu danço: No ritmo da vida.
Eu canto: Muito, no banho.
Eu choro: Raramente.
Eu luto: Pelas minhas verdades, todas elas.

Eu escrevo: Sempre para uma pessoa-alvo específica.
Eu ganho: Paz quando vejo uma criança sorrindo.
Eu perco: Tempo dormindo.
Eu nunca: Respondo uma pergunta sem fazer pelo menos mais uma.
Eu estou: Me procurando.
Eu sou: Altamente passional.
Eu fico feliz: Quando alguém me segue em meus labirintos e me encontra.
Eu tenho esperança: De que um dia as coisas façam mais sentido pra mim.
Eu preciso: De reciprocidade.
Eu deveria: Me dar mais chances e não deixar as pessoas sem saber o que fazer comigo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sentimentos sem nome.

Tipo... aquela sensação de chorar deitada e
sentir uma lágrima escorrengando pelo nariz até chegar ao outro olho!
Eu sempre disse que seria mais feliz sozinha.
Teria meu trabalho. Meus amigos.
Ter alguém na sua vida o tempo todo,
são mais problemas que o necessário.
(…)
Há um motivo pra eu dizer que seria mais feliz sozinha.
Não foi porque eu pensei que seria mais feliz sozinha.
Foi porque eu pensei que seu amasse alguém, e depois acabasse,
talvez eu não conseguisse sobreviver.
É mais fácil ficar sozinha.
Porque, e se você descobrir que precisa de amor?
E depois você não o tem?
E se você gostar? E depender dele?
E se você moldar sua vida em torno dele?
E então… ele acaba.
Você consegue sobreviver a essa dor?
Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer!!!
A única diferença é que a morte termina.
Já isso… pode continuar pra sempre.