sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:- 'Ah,terminei o namoro...' - 'Nossa, quanto tempo?' - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou? 'É não deu...? Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? Outro tem o direito de não te querer.

Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só na sua própria compania? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.

Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Para o amor perdido

Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue todo este resto do que tivemos.

Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula.

Pois adoraria que você fosse capaz de tanto -
escrever uma carta é um ato de desmedida coragem.

E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado.
Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas. Então é isso (...).

Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.

Ode à Bunda dura

Tenho horror a mulher perfeitinha.
Odeio qualquer uma que fique maravilhosa num biquíni.
Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã,
está sempre na moda e é tão sorridente que parece garota
propaganda de processo de clareamento dentário?

E, só pra piorar,
tem a bunda dura feito pão francês com mais de uma semana?
Pois então, mulheres assim são um porre.
E digo mais: são brochantes.
Você, homem, dirá que estou louca, sou despeitada
e, provavelmente, baranga.

Na boa, pense o que quiser,
mas posso provar minha tese com grande tranqüilidade,
ponto a ponto. Quer ver?

> A dondoca faz escova toda manhã:
fulaninha acorda às 6 da matina pra deixar o cabelo
parecido com o da Patrícia de Sabrit,
liso feito pau de sebo e à prova de furacão e Katrinas.

Nisso, ela perde momentos imprescindíveis
de rolamento na cama, encoxamento do namorado,
pegação, pra encaixar-se no padrão "Alisabel é que é legal". Burra.

> A fofucha anda impecavelmente na moda,
o que significa igual a todas as amigas: estilo pessoal,
pra ela, é o que aparece nos anúncios da revista da Daslu.

Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS!
O que indica uma coisa: ela não vai quererf
icar desarrumada nem enquanto estiver transando.
É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o
espelho do quarto. Credo.

> A lindinha exibe um sorriso incessante:
ela mora na vila dos Smurfs?
Está fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipática com orgulho
-só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu.
Isso se chama autenticidade, meu caro.

Coisa que, pra perfeitinha, não existe.
Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa. Coitada.

> A queridona tem a bunda pétrea: as muito gostosas são,i
nfalivelmente, muito chatas. Pra manter aquele corpão,
comem alface e tomam isotônico,
portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos
nem na porção de bolinho de arroz do sabadão.

Bebida dá barriga e ela tem HORROR
a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa
que o cós acaba onde começa a pornografia:
nada de tomar um bom vinho ou encarar uma pizza de mussarela.

Cerveja? Esquece!
Melhor convidar o Jorjão. Pois é, ela é um tesão.

Mas não curte sexo porque desglamouriza,
se veste feito um manequim de vitrine,
acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público,
nunca toma porre e só sabe contar até 15,
que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.

E você reparou naquela bunda?
Meu Deus...

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais
(geralmente eles só existem na opinião dela),
mas é uma ótima companheira de bebedeira.
Pode até ser meio mal-educada quando você larga
a cueca no meio da sala, mas adora sexo.

Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução
(e, às vezes, nem chegam a ser um problema).
Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.
Nem pra dela, nem pra sua.

Só não vale ser mais ou menos

A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos
e até ser obrigado a acreditar
mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.

Tudo bem.

O que a gente não pode
mesmo, nunca, de jeito nenhum
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos
e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos...

Nem comigo

- Uma vez li que existem algumas pessoas que nunca se sentem satisfeitas nesse mundo: é como se o mundo não oferecesse a forma que essas pessoas anseiam. Foi numa coisa dessas de
numerologia. Pode ter sido uma grande bobagem, mas me fez refletir. Ser diferente não é ser superior, não é melhor, nem pior, é viver na singularidade de cada um.- ... e, apesar de achar o planeta lindo, apesar de achar a raça humana linda, ela não tem nada a ver comigo.

Índios

E é só você que tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi (...) Nos deram espelhos e vimos um mundo doente, tentei chorar e não consegui.

Ela me lê, sabe...?

Sou inquieta, áspera e desesperançada, embora amor dentro de mim eu tenha. Só que eu não sei usar amor. Sou vulnerável às menores bobagens, às mínimas palavras ditas, a olhares até, e sobretudo, a imaginações. Só não conto os fatos de minha vida: Sou secreta por natureza. Mas eu não sei o que quero, e quando eu descobrir não preciso mais.

Insanidade construtiva

Luana ' diz:
pq sera? q saco ne, as vz acho q tem alguem por tras disso tudo, sabe, qdo some coisas, vc perde algumas partes...
Luana ' diz:
o msn dando erro, hauahuahuaha
Jéssica Persa diz:
Eu acho que há um monte de Gnomos por trás das minhas coisas que desaparecem*
Luana ' diz:
no fim deve ter algum sentido, ou sentido nenhum!

É!!!!! de vez em quando a gente tenta parecer normal, mas na maior parte do tempo a gente: SURTA!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

E era apenas outra noite com um pôr-do-sol e um nascer da lua. Não assim há tanto tempo para dar-nos agora luz suficiente, para deitar sob as estrelas. Escute todas as traduções de todas as histórias, através do céu desenhamos nossas próprias constelações!

Em terceira

Hoje Persa quis esquecer que o mundo é real. Que as carências afetivas lhe afetam. Quis esquecer que o mundo cobra dela uma posição em tudo. Quis esquecer que os amigos cobram a sua presença e que ela sente falta deles. Quis esquecer a sua falta de desejo para fazer as coisas realmente importantes. Quis esquecer disso. Quis esquecer daquilo. Quis esquecer de TUDO. Hoje Persa só queria sair pra ver o mar. Queria sentir o vento bater no cabelo. Queria ir além das possibilidades. Queria criar coragem para dizer a ele que o ama!