terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Querido 2011,

espero
que
você
HUMILHE 2010!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

então já somos dois.

"Nunca me senti . Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar.”

achei isso tão... Nós.

Com você eu me esqueço e em seguida eu aconteço.

entre o leve e o pesado

"Mas seria amor? Estava persuadido de que queria morrer ao lado dela e esse sentimento era claramente exagerado: estava vendo-a então pela segunda vez na vida! Não seria mais a reação histérica de um homem que, compreendendo em seu foro íntimo sua inaptidão para o amor, começa a representar pra si próprio a comédia do amor? Ao mesmo tempo, seu subconsciente se mostrava tão covarde que escolhera para sua comédia essa modesta garçonete de província que praticamente não tinha possibilidade de entrar em sua vida".
.
A Insustentável Leveza do Ser

"Sick and tired and homeless.
With no one else to shine for."

"... lembrei que diz-se que para cada sentimento humano, para cada mais sutil sensação, para qualquer situação possível nesta vida, já há uma música correspondente no cancioneiro brasileiro. Pensei nisso porque me veio à cabeça uma canção mais antiga, e era incrível como se encaixava perfeitamente e traduzia (sem perdas) o meu estado naquele momento".

Saga  Lusa

Frida me dói.















Espero que minha partida seja alegre
e espero nunca mais voltar.

para não esquecer de se lembrar.

"- Por que nunca se casou, Sr. Fletcher?
- É aquela velha história: você demorou a pedir a garota que queria em casamento, então ela se casou com outro e você não consegue encontrar ninguém que se compare a ela. Então, você fica velho."
Be King Rewind.

dos que fazem a diferença

" Eu queria pegar bitucas de cigarro por aí na rua, mas elas são infinitas. Entao eu pego pilhas, porque elas são tóxicas e se cairem no esgoto geram um problema grande, né. Porque existem as ONG's, mas eu sou um ING: indivíduo não governamental."

E quando acabar?

Junte os pedaços e os disponha da sua melhor maneira possível.

carece de ter coragem.

Todos estão loucos neste mundo?


Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que


estão para haver são demais de muitas,


muito maiores, diferentes,


e a gente tem de necessitar de aumentar


a cabeça,


para


o


total.



João Guimarães Rosa.
[o melhor escritor de todos os tempos]
.



[ suspiros ]


.

E o mundo vai girando, cada vez mais veloz...

Posologia:
Lenine duas vezes ao dia, para acalentar o coração.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

das minhas constatacões de aprendiz de Bruxa.

Quando os passáros silenciam, a chuva acontece!

do começo das férias.

Hora de arrumar a casa interna, enfeitar o quintal do corpo,
colorir o hall dos pensamentos com coisas suaves, brandas, sublimes.
Sem mais delongas: doces férias!

Natal Feliz

Aos leitores amigos e aos amigos leitores
Quero que tenham aaaqueeeele Natal, com família reunida, muitos sorrisos, abraços apertados e muita PAZ. Vocês sim, são o melhor presente de Papai Noel!!!

das coisas mágicas

"Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza"

dos primeiros, ou seria dos últimos?

É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo. O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói – porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.



Não há amor como o primeiro. [...] O primeiro amor é uma chapada, um sacudir das raízes adormecidas dos cabelos, uma voragem que nos come as entranhas e não nos explica. Electrifica-nos a capacidade de poder amar. Ardem-nos as órbitas dos olhos, do impensável calor de podermos ser amados. Atiramo-nos ao nosso primeiro amor sem pensar onde vamos cair ou de onde saltamos. Saltamos e caímos. [...] O primeiro amor está para além das categorias normais da dor e do prazer. Não faz sentido sequer. Não tem nada a ver com a vida. Pertence a um mundo que só tem duas cores – o preto-preto feito de todos os tons pretos do planeta e o branco-branco feito de todas as cores do arco-íris, todas a correr umas para as outras. Podem ficar com a ternura dos 40 e com a loucura dos 30 e com a frescura dos 20 – não outro amor como o doentio, fechado-no-quarto, o amor do armário, com uma nesga de porta que dá para o Paraíso, o amor delirante de ter sempre a boca cheia de coração e não conseguir dizer outra coisa com coisa, nem falar, nem pedir para sair [...] Não há paz de alma, nem soalheira pachorra de cafunés com champagne, que valha a guerra do primeiro amor, a única em que toda a gente morre e ninguém fica para contar como foi. Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido, ser previsto, ser agendado, ser cuidado, não seria primeiro.

Tempos verbais

"As rugas que vamos descobrindo na superfície são as pontas de profundos icebergs."

esse cara sabe das coisas!

"Esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas."

[e quanto custa esquecer uma mulher estúpida?]

das melodias.

"É           D   E   U   S        
que te faz entender toda poesia"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando:
"meu Deus, mas como você me dói de vez em quando..."